Coisita a mais

Coisita a mais
Pessoas que fazem aquilo que as convém se tornam loucas ou lendas, ambas seres humanos autênticos

18 agosto, 2010

A

Achei que teia mais sorte. Não achei que fosse passar por tudo o que passei. Por tudo o que senti. Isto é falta ou demasia?
Não me recordo da noite em que nos conhecemos, não me recordo do seu cabelo ou mesmo se estava com frio ou não. Tudo o que consigo relembrar é vc.
Não me sinto do jeito que gostaia de me sentir.
O mundo não está em minhas mãos sei disso. Mas também sei que não está nas mãos de ninguém.
O que aconteceu não desejo..
A cozinha estava ali parada, intacta. eu lá. Não parrava de pensar em outra coisa. Não parava de me sentir só. As colheres, as xícaras, os panos, os odores, eles estavam lá e era o que importava. Eu não estava lá e era o que também não importava.

Minha mente, minha sina. Minha redenção. Meu pudo revelado a mim mesmo. Dificuldade em aceitar foi sempe o grande empasse. A dificuldade de me olhar e não sentir o vômito na garganta.
Estávamos em um lugar estranho correndo da chuva que se apoximava. Estávamos de mãos dadas, você me protegia. Corríamos por um lugar cercado de árvores frondosas e escuras. Lembro que você gostaria de fica mais um instante a obsevar um objeto, mas a chuva nos atrapalhou. Corremos, corremos o mais rápido que nosso fôlego poderia suportar. Nossos pulmões, nossas veias elas... nos transmitiam o fim incessante. Desviávamos de bombas, desciamos e subíamos escadas de 5 degraus. até que de repente nos vimos em um hotel iluminado. Olhei para trás mas nada vi, você havia me deixado assim como havia me potegido, com a mesma calma e sutileza.
Não me recordo daquilo que ouso esconder.

11 agosto, 2010

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Quando não mais existir deixe- no chão
Quando não mais existir deixe caída
Quand não mais falar, ore por mim
Quando não mais pensar esqueça que existi

Novo Livro

No momento que eu descobri o que era aquilo me descontrolei. Não poderia haver coisa melhor a se fazer, ou a se sentir. Na hora em que vi minha vida tranformada de uma hora para outra me vi perdida em um buraco sem fundo. Em uma noite escura demais para se ver. Agora que a tudo já me acostumei, tento rever meus conceitos sobre o que é bom ou mal, ou sei lá tanto faz mesmo, agora não mais resta alguma coisa. Se resta, eu não sei.
Fui até a cozinha e me sentei no banco perto da mesa. Fui até a minha cabeça e tentei achar pensamentos conclusivos. Quando vi o fogão relei o olho pela gaveta da pia. Ah não me deixe fazer isto. Pois é, já havia feito (em pensamento). Pecar é algo que não me agrada. Mesmo em pensamento vc peca. Isto não deveria acontecer, pois vc está decidindo o que quer, e precisa avaliar qual a melhor saída, não a do bem. Por isso vc precisa ver como ficaria se matasse alguém.
Peguei na gaveta. Não era muito grande, mas dava para o que eu queria. Estava pecando, estava fazendo, estava pensando.
Não havia tempo para refletir, simplesmente há momentos em que é melhor deixar os céus e o inferno interferirem em minha cabeça. Voltei ao quarto e não encontrei vestígios de mim. Vestígios que comprovassem que eu estava viva, que eu era um ser. Não, não havia.
Sentei-me no chão onde não havia livros. Olhei em volta de mim e não vi eu.
Peguei o instrumento e misturei com ele o veneno na colher, não me consuma, eu o quero.
Na hora em que olhei em vão, para meus cadenos e princípios, procurem ajuda, uma saída para aquilo que não me deixava em paz. Não quiz que me levassem para um hospital, prefei morrer  em casa.
Peguei a siringa já estava com Potássio e Calcio, sim meu venenos em doses certas acabaria comigo, em doses erradas me transfomaria numa dependente.

08 julho, 2010

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Onde estou, que não me encontro?
Onde estou que não apareço?
Estou no quarto dentro da gaveta, estou no quarto dentro do Espelho.
Foi assim que eu morri. E agora ainda continuo aqui. Não sei se me acho ou me desencontro. Só sei que não mais existo. que não mais tenho futuro.
Suponho que sou só pensamento.
e Só.